BPO - Batista Pereira & Oliveira - Advogados e Associados
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Desenvolvido em parceria com a Didi Chuxing, gigante chinesa de transporte de passageiros por aplicativo e dona da 99, o elétrico BYD D1 será lançado em junho, com preço em torno de R$ 260 mil e autonomia de até 371 km.

As informações são de Henrique Antunes, diretor de vendas da BYD Brasil, entrevistado com exclusividade por UOL Carros. De acordo com o executivo, as primeiras unidades desembarcam no País no início de julho, com foco no mercado corporativo.

“Pretendemos atuar fortemente no segmento das locadoras de veículos, a origem de atuação do D1 na China. Já iniciamos conversações com diversas locadoras e empresas de aplicativos para passageiros. Praticamente todas manifestaram interesse no modelo e vão realizar avaliações e experimentações em suas frotas”, diz Antunes.

Ele acrescenta que o terceiro carro de passeio da BYD à venda no mercado brasileiro será uma “alternativa para empresas que necessitam de um veículo diferenciado e versátil para seus executivos, atendendo também a frotistas e governos, sobretudo em trabalhos executados por prefeituras e policiamento.

A BYD, que em novembro passado anunciou planos de fabricar no Brasil veículos elétricos e híbridos, já comercializa aqui o SUV Tan e o sedã Han – ambos movidos a baterias e mirando o mercado de luxo, com preços em torno de R$ 500 mil.

Como é o BYD D1

Há meses, unidades de testes do D1 têm sido flagradas rodando no País e a homologação do modelo já foi concluída, diz Henrique Antunes. O preço exato e todos os detalhes técnicos serão revelados apenas no mês que vem, mas ele adianta que o carro vai trazer a tecnologia de baterias Blade, já presente nos outros dois elétricos da BYD – que proporciona menor peso e volume, afirma a montadora.

Antunes conta também que essas baterias poderão ser recarregadas de 30% a 80% em até 35 minutos com carregador apropriado. Ele destaca, ainda, o “amplo espaço interno para os passageiros” e a porta corrediça no lado direito, para facilitar o embarque e o desembarque do veículo.

O D1 mede 4,39 m de comprimento, 1,85 m de largura e bons 2,80 m de distância entre-eixos – que, associados com o piso plano indicam vocação para transportar passageiros sem aperto. A carroceria é do tipo monovolume, o que permitira classificá-lo como minivan.

Imagens da cabine exibem painel com revestimento que lembra madeira, com saídas de ar que percorrem toda a sua extensão. O console central é do tipo flutuante e traz freio de estacionamento eletrônico, enquanto as informações do cluster são exibidas na central multimídia de 10,1 polegadas – como no Tesla Model, não existe uma tela atrás do volante.

Quanto ao desempenho, no mercado chinês o motor elétrico tem 138 cv de potência e 18,3 kgfm de torque, com velocidade limitada a 130 km.

Na China, a lista de equipamentos inclui assistentes à condução como frenagem automática de emergência, alerta de colisão com detecção de pedestres, alerta de saída involuntária da faixa e detector de fadiga do motorista.

Fábrica de carros da BYD no Brasil?

Quanto à perspectiva de produzir veículos no Brasil, Henrique Antunes diz que é “totalmente viável”.

“Sempre digo que a BYD não veio ao mercado brasileiro para apenas importar automóveis. Nossos planos são ousados e pretendemos ter no futuro uma fábrica no Brasil. Mas, que essa meta se concretize, precisamos atingir um volume de vendas no mercado para que a operação tenha ponto de equilíbrio”.

Segundo apuração de UOL Carros, esse volume seria de 10 mil a 15 mil vendas anuais em nosso mercado.

Fonte: Uol

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