Cidade no interior de São Paulo é próxima da sede da acionista Embraer

 

A primeira fábrica de ‘carros voadores’ da Eve Air Mobility, spinoff da Embraer, será localizada no interior de São Paulo, na cidade de Taubaté. O anúncio foi feito hoje pelas duas empresas, mas ainda depende da autorização final das autoridades.

O valor do investimento e expectativas de empregos gerados não foram divulgados.

A planta de produção deve se situar em um terreno que já pertence á Embraer na cidade do Vale do Paraíba, e que fica próxima à cidade de São José dos Campos, onde fica a sede da fabricante de aviões e o time de engenharia e recursos humanos da Eve, segundo nota.

A Eve já tinha anunciado que sua primeira fábrica seria no Brasil, mas a localização ainda não era conhecida. A unidade será responsável pela produção das aeronaves elétricas de decolagem e pouco vertical, as eVTOLs.

 

“Nosso objetivo é oferecer produtos seguros e confiáveis e serviços para o mercado, e ser extremamente competitivos em eficiência produtiva. O time revebeu tarefa de projetar uma linha de montagem otimizada que prioriza segurança, qualidade, eficiência, produtividade e sustentabilidade”, disse o co-CEO da EVE, Andre Stein, em nota.

 

A empresa não revelou a expectativa de entrada em operação. Em entrevista ao Reset em março, Stein afirmou que a produção será feita em “módulos”, com fábricas de menor escala.

 

“Em vez de ter uma linha para fazer as 3 mil aeronaves que a gente espera estar entregando por ano quando estiver mais maduro, vamos fazer várias linhas com capacidade menor. O mercado esta crescendo? Faça outro módulo. Com isso, distribuímos o investimento ao longo do tempo”, afirmou o executivo na ocasião.

 

A Eve já recebeu mais de 2700 cartas de intenção de compra, o maior número entre as startups de eVTOL. Os potenciais clientes vão desde empresas aéreas, como American Airlines, a operadores de aplicativos.

Os primeiros voos comerciais devem ocorrer em 2026, segundo as expectativas da empresa. Por enquanto, a Eve é a única a tentar a certificação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o regulador brasileiro – enquanto suas concorrentes se concentram na Administração Federal de Aviação (FAA, na sigla em inglês), dos EUA.

Em relação aos custos, a expectativa é que cada eVTOL saia em torno de R$ 3 milhões, segundo Stein.

 

Fonte: Capital Reset

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