BPO - Batista Pereira & Oliveira - Advogados e Associados
BPO - Batista Pereira & Oliveira - Advogados e Associados
BPO - Batista Pereira & Oliveira

As instalações da Solid Power, startup fabricante de baterias que conta com o apoio da Ford e da BMW, vão ganhar um upgrade no Colorado, Estados Unidos. Doug Campbell, CEO da companhia, confirmou que será feito um grande investimento para ampliar em até 25 vezes a capacidade de produção de baterias sólidas.

Esse tipo de bateria é considerado a evolução e o futuro do segmento, pois carece de um eletrólito líquido, o material que move os íons entre o cátodo e o ânodo nas tradicionais baterias de íon de lítio. As baterias sólidas, além de reduzirem os custos, também ampliam a vida útil do acessório e, de quebra, são mais seguras.

Segundo o CEO da Solid Power, o uso de baterias sólidas teria impedido, por exemplo, os acidentes envolvendo os Chevrolet Bolt, da General Motors, que tiveram de ser convocados para recall por risco de incêndio. “Acreditamos fortemente que esses problemas que a Hyundai e a GM estão enfrentando agora seriam resolvidos com uma bateria de estado sólido. Afinal, é o eletrólito líquido que serve como a faísca que leva à fuga térmica”, explicou.

Planejamento e parceria

O executivo da startup confirmou que os planos da empresa são audaciosos. Segundo Campbell, a ideia é colocar a Solid Power no topo da cadeia da indústria de baterias sólidas. “Queremos ser os líderes”, simplificou.

Ele também revelou que os fundos necessários para o crescimento deverão vir de um acerto com a empresa Decarbonization Plus Acquisition Corp. III. A negociação deve engordar os cofres da fabricante de baterias com US$ 600 milhões.

O planejamento da empresa, no entanto, não é o de bater de frente com gigantes do setor, como LG ou Panasonic, mas sim licenciar as células produzidas e negociá-las com as maiores empresas do ramo. A ideia de Campbell é que as células de baterias sólidas iniciem os testes nos carros da Ford e da BMW já em 2022, partindo para a produção em massa entre 2025 e 2026.

Fonte: TechCrunch

Compartilhe

Receba nossa Newsletter

Outras Notícias